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A Arte da Criação Mental

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A Arte da Criação Mental

A criação humana é a combinação de um certo número de elementos, ideias e substâncias para formar uma realidade diferente. Imaginemos uma sala cheia de várias peças de mobília. A localização desses objetos constitui um padrão ou arranjo dos mesmos. Suponhamos que temos de passar por outra sala e que para abrir a porta temos de afastar alguns móveis. Com isto, o arranjo da mobília, ou o seu padrão, foi alterado.

Toda mudança na relação entre as coisas deve necessariamente produzir alguma espécie de realidade, alguma forma ou nova aparência. Mas o ato criador tem como principal componente a determinação, portanto devemos perguntar: a ação inicial que provocou a mudança foi intencional? No exemplo da nossa sala, se distribuirmos a mobília de acordo com composições predefinidas para compor um ambiente agradável temos um ato criador. Assim, todo ato criador deve ter uma finalidade, ou, na linguagem filosófica, ser teleológico.

Se a criação consiste em uma associação para compor alguma coisa nova ou de um novo arranjo, esse fim ou propósito deve ser potencial na mente. Algo que nunca tivesse existido não poderia ser percebido, pois a mente gera ideias em função das impressões recebidas através dos sentidos e, dessas ideias tira conclusões. Essas conclusões, em si mesmas, tornam-se outras ideias da reflexão, que se distinguem das ideias de sensação, ou seja, das coisas que podem ser vistas, sentidas ao tato ou ouvidas.

As ideias constituem as unidades de construção do pensamento criador e como as ideias surgem a partir das nossas experiências, mesmo que sejamos dotados de excelente imaginação, precisamos ter experiências para que a mente possa com elas trabalhar, desenvolvendo-as. Assim, precisamos conhecer pessoas, visitar lugares diferentes, escutar os outros, ler e extrair conceitos diferentes dos nossos. Ao caminhar devemos ver com a mente, assim como com os olhos; não somente ver, mas compreender aquilo que vemos. Assim devemos também ouvir com a mente e compreender as palavras. Devemos refletir sobre todas as impressões que tivemos durante o dia, recordando as coisas importantes e reforçando a memória.

No processo místico de criação mental, a mente é o agente ativo, mas não se limita a formar imagens, a conceber elementos, e sim emprega também os poderes psíquicos para receber e estabelecer as condições pelas quais a imagem pode ser materializada, passando a ter existência fora da mente. Suponhamos que desejamos progredir na empresa em que trabalhamos. Se já temos todas as condições intelectuais e técnicas para uma nova função, projetamos o eu para a imagem mental, não apenas nos vendo na posição que desejamos, mas sentindo-nos na mesma. A imagem precisa se tornar tão concreta quanto nós o somos. Sentimos todos os aspectos da posição que desejamos alcançar. Um pensamento claro, vívido e real torna-se um poder vitalizado na mente. Esse poder irradia-se para o espaço, ultrapassa os limites do indivíduo e afeta pessoas e coisas.

Há uma afinidade ou ligação entre os elementos da imagem mental e daquilo que queremos materializar. A mente não imagina essa afinidade ou esse nexo, mas pelo processo místico da criação mental ela cria essa ligação. Gradativamente, harmonizamo-nos com as coisas que se relacionam com a nossa imagem mental e começamos a atrair para nós elementos, fatores e circunstâncias necessárias à consecução do nosso desejo. Às vezes, poderá parecer que forças exteriores a nós estão realizando a criação, vale lembrar o conhecido clichê: “O Universo conspira a favor…”.

Mas o êxito da visualização não se deve a algo mágico. Quem se concentra apropriadamente sobre a imagem visual que criou em sua mente, está trazendo os processos criativos do seu Eu Interior para reforçar e ajudar a trazer as condições visualizadas a um estado de atualidade. Assim, para que o processo criativo realmente se manifeste, é necessário observar as seguintes regras ou leis:

Processo

  1. Pratique a visualização em estado de relaxamento e em harmonia com o Cósmico.
  2. As imagens mentais da sua visualização não devem conter nenhum aspecto ou motivo egoísta, destrutivo etc.
  3. Visualize o resultado final daquilo que deseja alcançar e não os passos intermediários.
  4. A visualização deve estar carregada de emoção. Coloque sons, cores, aromas e viva a imagem como uma realidade em sua mente.
  5. Não imponha a solução ao Cósmico. Na visualização não estabeleça como a situação será solucionada. Apenas veja o problema resolvido.
  6. Tenha absoluta confiança de que a solução chegará por alguma via ou meio.
  7. Compreenda que recebemos de acordo com os nossos merecimentos, segundo a Lei do Carma. Nem tudo o que pedimos ou desejamos se cumprirá.
  8. A visualização deve passar do nosso plano subconsciente ao plano Cósmico. Para isto, uma vez realizado o quadro mental, inale profundamente, exale e se solte a imagem, enquanto afirma: “Se é da vontade do Cósmico, está feito!”.
  9. Depois de fazer a visualização, aja conforme a lei do triângulo: ponto 1 – visualização; ponto 2 – ação; ponto 3 – resultado.
  10. Frequência da Visualização: primeira semana – uma vez todos os dias. Segunda semana – segunda, quarta e sexta-feira. Terceira semana – uma única vez. Depois, desligue.

Uma vez feita a visualização apropriada, trabalhe e atue de acordo com o objetivo que quer alcançar, com a confiança de que agindo corretamente sua vida será plena de êxitos e harmonia.

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